sábado, 6 de setembro de 2014

NOTÍCIAS DO CIRCO


Como político, Aníbal Cavaco Silva, é um ser desprezível.

Para infortúnio nosso, como presidente, passeia-se por Belém.

Há um mês e qualquer coisa, esteve em Seul e, mais ou menos, disse que o Banco de Portugal, no caso BES, estava a actuar muito bem na preservação, na estabilidade e na solidez do sistema e que o BES era um banco credível, em que os portugueses podiam confiar, dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa.

Semanas depois foi que o (não) se sabe.

O inquilino de Belém arrancou para férias na Coelha algarvia e não mais falou, ou dele se ouviu falar.

Há dias, o advogado Miguel Reis acusava Cavaco de ter enganado uma série de portugueses que, crentes na palavra presidencial, investiram as suas economias num banco falido.

 Quando a crise já estava ao rubro, já depois do aumento de capital, houve clientes que foram convencidos, de forma fraudulenta e enganosa, a transformar depósitos em acções, com base nas sucessivas declarações do Presidente da República e do governador do Banco de Portugal, afirmou o advogado, que vai participar no consórcio que está a ser criado para defender os pequenos accionistas do BES que foram lesados devido à criação do Novo Banco.
  
Sentindo-se apertado, o filho do Sr. Teodoro da bomba de gasolina, fez publicar, na página oficial da Presidência, as palavras completas da conversa de Seul, onde pretende realçar que, tudo o que dissera, se baseava na informação do Banco de Portugal.

Cavaco Silva não se mostra preocupado com Portugal, com os portugueses,

Preocupa-se, exclusivamente, com a sua pessoa, o seu prestígio.

O caso BES é uma vergonha., um verdadeiro crime-de-lesa-pátria.

Os políticos assobiam para o lado e vão chutando as culpas uns para os outros.

Quando a castanha estalar completamente, cá estarão os do costume para pagar a ganância, a incompetência duma série de bandalhos que, do alto dos seus pedestais  arrotavam que eram os portugueses que andaram a viver acima das suas possibilidades.

Cavaco sentiu-se encurralado

Mais não faz que dizer que a culpa não é dele, qual puto na primária a dizer sô professora não fui eu, foi aquele menino!...

Quando nos veremos livres de toda esta tralha?

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