O
samba A Flor e Espinho, da autoria de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e
Alcides Caminha, começa com dois versos maravilhosos :
Tire
o seu sorriso do caminho que eu quero passar com minha dor.
Pertença
de um samba de amor, estas palavras poderiam muito bem ser mandadas às trombas dos governantes,
políticos, banqueiros, toda essa cáfila de gentalha que tem infernizado a vida
dos portugueses, que têm demonstrado um soberano desprezo pelas pessoas.
Algo que me perturba até ao limiar do vómito.
Certamente
o que eles precisavam não eram palavras mas, como disse o jornalista Juan
José Millás, era o cano de uma pistola pelo cu acima.
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca flor
Eu só errei quando juntei minh´alma à sua
O sol não pode viver perto lua
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor e os meus olhos rasos d´água
Eu na tua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em teu amor
Legenda: imagem do jornal I.
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca flor
Eu só errei quando juntei minh´alma à sua
O sol não pode viver perto lua
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor e os meus olhos rasos d´água
Eu na tua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em teu amor
Legenda: imagem do jornal I.
Sem comentários:
Enviar um comentário