Tinha
encontrado consolação em Arthur Rimbaud, com o qual deparara numa livraria em
frente da estação de autocarros de Filadélfia quando eu tinha dezasseis anos. O
seu olhar condescendente veio ao encontro do meu a partir da capa das
Iluminações. Ele possuía uma inteligência irreverente que me inflamava, e
abracei-o como a um compatriota. Como nem sequer tinha noventa e nove cêntimos
para comprar o livro, meti-o no bolso,
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