Gráfico de Vendas com Orquídea
Dinis Machado
Capa: João
Botelho
Edições Cotovia,
Lisboa, Outubro de 1999
O que representa o Cais do Sodré? Limite da cidade,
rasgo de horizonte, caterva de batelões, negócio de peixe, pintura com água, um
desejo de tocar Cacilhas com as pontas dos dedos e uma estação de comboios? E
também a saudade de pedra de Pessoa como suporte de lonjura? Tudo se resolve,
afina, em movimento de partir e de chegar, com a iconografia do verbo, da
imaginação do verbo e do ranger das cordas molhadas do quotidiano. O Cais do
Sodré inaugurou um destino de distâncias e uma forma de formigueiro humano, é página
de abertura de roteiro atlântico e é uma fuga de trilhos.
Sem comentários:
Enviar um comentário