quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

CONVERSANDO

 Agora que já entrámos por Fevereiro dentro, ele ainda anda às voltas com a história do avô e asua raiva aos meses de Janeiro e Fevereiro que, este ano, provocaram o disparate de zarpar do blogue sem avisar que isso iria acontecer, e o seu porquê.

Agora que anda a ler a excelente biografia de Manuel António Pina, escrita por ÁlvaroMagalhães, confirmou que o poeta foi um homem marcado pela sua atribulada infância.

Já encontrou uma frase de Clarice Lispector «Nunca é tarde para se viver uma infância», também o título da 1ª parte do livro «A infância não se vê da infância», e num pedacinho que aproveitou para o lançamento do Olhar asCapas de há dias, leu palavras de Ruy Belo é apenas por termos perdido a infância que a amamos tanto e, inevitavelmente, Eugénio de Andrade  a lembrar que a infância aquece à medida que se distancia.

Altura de ter vontade de perguntar:

Será que andamos, toda uma vida, de mão dada com a criança que fomos?

Talvez por isto, e algo mais, voltou a publicar o poema de Álvaro Campos de que muito gosta:

« Nunca conheci quem tivesse levado porrada.

Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.»

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