Agora que já entrámos por Fevereiro dentro, ele ainda anda às voltas com a história do avô e asua raiva aos meses de Janeiro e Fevereiro que, este ano, provocaram o disparate de zarpar do blogue sem avisar que isso iria acontecer, e o seu porquê.
Agora
que anda a ler a excelente biografia de Manuel António Pina, escrita por ÁlvaroMagalhães, confirmou que o poeta foi um homem marcado pela sua atribulada
infância.
Já
encontrou uma frase de Clarice Lispector «Nunca é tarde para se viver uma
infância», também o título da 1ª parte do livro «A infância não se vê da
infância», e num pedacinho que aproveitou para o lançamento do Olhar asCapas de há dias, leu palavras de Ruy Belo é apenas por termos perdido a
infância que a amamos tanto e, inevitavelmente, Eugénio de Andrade a lembrar que a infância aquece à medida
que se distancia.
Altura
de ter vontade de perguntar:
Será
que andamos, toda uma vida, de mão dada com a criança que fomos?
Talvez
por isto, e algo mais, voltou a publicar o poema de Álvaro Campos de que muito
gosta:
« Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo.»
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