Era uma vez…
Quarenta e nove anos do 25 de Abril.
Final do poema «A
Nossa Terra» do poeta catalão Félix Cucurul em «Vida
Terrena» :
«Agora,
juntos, temos de construir um país
sem fome de
nenhuma espécie, sem mitos,
um país de
onde não seja preciso partir,
uma pátria
onde tu e eu possamos sentir-nos
plenamente
entre outros homens»
A «Vida Terrena»
é o número 12 da excelente «Colecção Poesia e Ensaio», invenção de Vitor Silva
Tavares, enquanto director literário da Editora Ulisseia.
Tradução de António de Macedo com a colaboração de
Carlos de Oliveira que também escreveu o prefácio.
A fotografia no cimo do texto é um pormenor da Exposição «Carlos de Oliveira: A Parte Submersa do Iceberg», Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, Outubro de 2017 e mostra uma reprodução do 1º volume dos Dias Comuns do José Gomes Ferreira, 16 de Maio de 1966, em que acusa a recepção de «Vida Terrena» que Félix Cucurul lhe enviara de Barcelona e que lhe trouxe à memória um rosbife, rijo como cornos, ou como diz o Zé Gomes: «duro como o fascismo».
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