O comboio atravessava veloz o interminável túnel da noite. Lembrava-se com precisão de quando o comboio apitara, fazendo o primeiro movimento para sair da estação aos solavancos. No cais uma mancha luminosa polvilhada de ouro delineava a silhueta da mãe, que, num lento adeus, tinha diminuído de tamanho à medida que o comboio se afastara, até se tornar num ponto escuro e desaparecer
2 comentários:
Neste blogue protege-se o produto nacional, mesmo quando fabricado no estrangeiro...
Paula Rego tem direiros que Claude Monet não tem...
Por vezes,lamentavelmente, as legendas ficam no tinteiro.
Gente inábil nunca se deveria abalançar-se a fazer blogues.
Mas é sempre tarde quando se chora.
Obrigado pela rectificação, caro LM
Um abraço
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