1.
Esta janela abre-se, regularmente, para um registar de acontecimentos e frases do dia.
Raramente se alinham comentários ou opiniões.
O dia de hoje forneceu, pelo menos, três notícias que mereceriam algo mais que um simples registo.
Mas resisti à tentação.
O ridículo, e não só, pode causar morte instantânea!...
2.
A excentricidade de António Fiúza, presidente do Gil Vicente, promete dar a conhecer um novo capítulo caso os gilistas conquistem a Taça da Liga frente ao Benfica.
O dirigente garantiu que irá oferecer champanhe aos sem-abrigo de Barcelos durante uma semana para comemorar a eventual conquista do troféu.
Eu faço parte do Grupo de Ação Social Cristã em Barcelos (GASC). Se trouxermos a Taça para Barcelos, vamos oferecer champanhe aos sem-abrigo e às pessoas que forem almoçar ou jantar ao GASC, que são cerca de 40.
3.
Manuel Alegre escreveu o prefácio de A Crise Europeia, livro de Alfredo Barroso, posto hoje à venda.
Algures, segundo os jornais de hoje, pode ler-se:
Sempre que vejo os funcionários da troika dou graças não ter sido eleito Presidente, porque não suportaria tamanha humilhação. É muito penoso, para não dizer intolerável, assistir à vinda periódica de três funcionários de pasta na mão para dizer a este velho país o que tem de fazer.
4.
A decisão do Governo de suspender a possibilidade de aceder à reforma antes dos 65 anos (com exceção feita aos reformados de longa duração) foi aprovada em Conselho de Ministros a 29 de março e foi publicada no dia 5 de abril, sem qualquer comunicação ao público.
O secretismo à volta da questão - que foi mesmo abordada esta manhã no debate quinzenal no parlamento levou mesmo a que a 'troika' não tivesse sido informada antecipadamente pelo Governo da decisão ou da possibilidade antes desta ser publicada, na quinta-feira da passada semana.
A surpresa das equipas do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu junta-se assim à dos partidos políticos da oposição que muito têm questionado a forma como este processo tem sido conduzido.
A forma como foi tomada a decisão foi justificada pelo Governo com a necessidade de evitar uma corrida às reformas antecipadas. O próprio primeiro-ministro justificou ainda hoje a necessidade da decisão ser tomada desta forma e notou que a grande questão tem sido a forma como foi adotada e não a medida em si.
Há medidas que ou se tomam desta maneira ou não se tomam, disse Pedro Passos Coelho.
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