quinta-feira, 4 de outubro de 2012

OS CLÁSSICOS DO MEU PAI


Soube hoje, por mera casualidade, que a cantora brasileira Hebe Camargo, morreu no pasado dia 29 de Setembro. Tinha 83 anos.
Na discoteca do meu pai existia um 78 r.p.m de Hebe Camargo a cantar India.
A etiqueta, se a memória não me falha, era Parlophone, e, curiosamente, foi o único disco de 78 r.p.m. que consegui trazer até um tempo que, agora não sei precisar, mas que ronda os finais dos anos 70, altura em que, acidentalmente se partiu.
Para o meu pai India, pela Hebe Camargo era um clássico, tantas vezes repetido que os ouvidos da infância o guardaram.
Ainda residiu aqui em casa, como memória  de um tempo, mas nunca tocou, porque os gira-discos passaram a não incluir a possibilidade de pôr a rodar os 78 r.p.m.
Graças ao You Tube, voltei a ouvir India pela Hebe Camargo.
Uma qualquer melancolia, uma qualquer conjugação de sentidos, guardados lá para trás, e para sempre, fizeram aflorar uma tal lágrima furtiva.
Assim passamos pela vida, ou a vida por nós.

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