quarta-feira, 10 de outubro de 2012

UMA TRISTE NOTÍCIA


O Público há muito que deixara de ser o jornal de referência que foi no  seu início e se manteve durante um bom par de anos.

O Público errou.

Demasiado!

O Público, segundo expressão do engº Belmiro de Azevedo, dava, em 2008, o prejuízo de 2.095,47 euros por dia.

O Público há muito que denotava variações direitistas, tendências muito pró-governamentais: o conflito entre Relvas e a jornalista Maria José Oliveira é um dos muitos exemplos.

O Público anunciou, hoje, aos editores que iniciou um processo de despedimento coletivo no jornal envolvendo 48 trabalhadores, sendo 36 da área editorial.

A direção disse aos editores que esta foi a negociação possível dado que a administração pensou mesmo em fechar o jornal em Março. Todas as secções serão atingidas.

O despedimento coletivo implicará o fecho das secções locais do jornal e ainda da agenda. A direção está neste momento a chamar um a um os jornalistas colocados na lista de despedimentos.

O jornalismo do Público perdeu os princípios da sua existência, perdeu inteligência, sensibilidade, diversidade de comentadores, nos últimos anos eram os mesmos e todos do mesmo lado.

Quando aqui se chega, sabe-se o que, mais tarde ou mais cedo, acontece.

José Manuel Fernandes começou a abrir a cova, Bárbara Reis fez o resto.

Perdeu-se a memória de um título.

O palco cada vez está mais vazio.

Há quem goste assim

Eu não!

Em tempo:
A informação on-line da Sonaecom, anunciando o despedimento de trabalhadores, deixa um aviso:

Este comunicado foi escrito segundo as normas do Acordo Ortográfico.

Edificante!

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