O Público há muito que deixara de ser o jornal de referência que foi no seu início e se manteve durante um bom par de anos.
O Público errou.
Demasiado!
O Público, segundo expressão do engº Belmiro de Azevedo, dava, em 2008, o prejuízo de 2.095,47 euros por dia.
O Público há muito que denotava variações direitistas, tendências muito pró-governamentais: o conflito entre Relvas e a jornalista Maria José Oliveira é um dos muitos exemplos.
O Público anunciou, hoje, aos editores que iniciou um processo de despedimento coletivo no jornal envolvendo 48 trabalhadores, sendo 36 da área editorial.
A direção disse aos editores que esta foi a negociação possível dado que a administração pensou mesmo em fechar o jornal em Março. Todas as secções serão atingidas.
O despedimento coletivo implicará o fecho das secções locais do jornal e ainda da agenda. A direção está neste momento a chamar um a um os jornalistas colocados na lista de despedimentos.
O jornalismo do Público perdeu os princípios da sua existência, perdeu inteligência, sensibilidade, diversidade de comentadores, nos últimos anos eram os mesmos e todos do mesmo lado.
Quando aqui se chega, sabe-se o que, mais tarde ou mais cedo, acontece.
José Manuel Fernandes começou a abrir a cova, Bárbara Reis fez o resto.
Perdeu-se a memória de um título.
O palco cada vez está mais vazio.
Há quem goste assim
Eu não!
Em tempo:
A informação on-line da Sonaecom, anunciando o despedimento de trabalhadores, deixa um aviso:
Este comunicado foi escrito segundo as normas do Acordo Ortográfico.
Edificante!
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