O viajante, na manhã solarega, prepara-se para atravessar, em Tavira, a ponte velha sobre o Rio Gilão, datada do século XII, com reconstrução no século XVIII, olha a figueira que no lado esquerdo ostenta figos e uma passarada em volta deles.
Tem bom gosto a passarada.
Já
de há muito se lamenta que deveria ter poupado uns dinheiros para comprar uma
máquina fotográfica como deve ser. A que tem é de «loja de chineses» e não lhe
permite registar o pormenor dos pássaros bicando os figos.
Por
estas e por outras é que existe um vinho tinto do Douro de que muita gosta: «Papa Figos» de seu nome, produzido pela Casa Ferreirinha.
Nectar de deuses.
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