segunda-feira, 6 de setembro de 2021

FREQUENTEMENTE


Frequentemente ao olhar uma paisagem tenho a plena consciência de que a estou a ver em português e de que, se outra fosse a minha língua, seria igualmente outra a paisagem que eu veria. À pergunta que é comum ouvirmos «em que língua pensas?, nesta perspectiva, sobrepor-se esta outra: «em que língua vês?»

Luís Miguel Nava em Poesia 

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