Frequentemente
ao olhar uma paisagem tenho a plena consciência de que a estou a ver em
português e de que, se outra fosse a minha língua, seria igualmente outra a
paisagem que eu veria. À pergunta que é comum ouvirmos «em que língua pensas?,
nesta perspectiva, sobrepor-se esta outra: «em que língua vês?»
Luís Miguel Nava em Poesia
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