Morreu
Augusto M. Seabra, grande melómano, grande cinéfilo, grande espectador de
teatro, tinha 69 anos.
Nuno Pacheco chama-lhe O crítico prodigioso.
«A forma desajeitada como foi gerindo dissabores, pessoais e físicos, não
apagará nunca o essencial da sua obra: a de um crítico prodigioso, brilhante
muito para além do seu tempo.»
José Manuel dos Santos:
«A memória que guardo dele é a de um homem que tinha uma forma aristocrática de não ter dinheiro, que queria saber sempre mais do que sabia e que percebeu que a vida só vale a pena ser vivida se for maior do que é costume fazermos dela.»
Teresa Vilaverde:
«Estou-lhe grata pelo que me fez ver e ouvir: o trabalho de um crítico é esse. O Augusto era absolutamente intransigente na sua opinião, às vezes demasiado. Mas são imprescindíveis os intransigentes.»
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