terça-feira, 11 de janeiro de 2011

COISAS EXTINTAS OU EM VIAS DE...


O Tejo quando ainda tinha fragatas a passearem-se pelas águas e voavam golfinhos a caminho da Barra.
O José Quitério a falar dos prazeres de uma caldeirada, à fragateiro, na “Floresta do Ginjal”, com fragatas a entrarem-lhe pelos olhos dentro.
O grito das gaivotas, o vai-vem dos cacilheiros, um estado de espírito ondulado.
Esta fotografia deslavada foi tirada com um caixote-kodak,  a minha primeira máquina fotográfica, prenda, pelos meus 15 anos, do António Colaço.
Memórias doces e afáveis.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ao fundo deve ser a outra margem
ainda sem grandes edifícios.
Um filme português "Tarde Demais" de José Nascimento conta a história verídica de um naufrágio no Tejo.
Hoje, quase seria impossível o
dramatismo daquela situação.
O Cais do Ginjal continua uma ruína
e podia ser um espaço bem aproveitado para restaurantes.
M.Júlia