“Esperava muito mais de mim. E nunca o vou obter”.
Faz hoje 54 anos que, cinco maços de tabaco por dia e um milhão de whiskys, fizeram com que perdêssemos o Humphrey Bogart.
Chapéu de abas na cabeça, gabardina apertada à frente, um cigarro na mão, um olhar de duro, aquela voz a que um estilhaço de madeira, com que foi ferido na guerra, emprestava um som que não mais se esquece e, necessariamente, Lauren Bacall.
“Não se é uma estrela de cinema até conseguirem soletrar o nosso nome em Karachi.”
Filosoficamente, admitia existir remédio para os males que afligem o mundo: "se toda a gente bebesse três copos, não haveria tantos problemas".
Ruy Belo, no “Homem de Palavra(s)," deixou-lhe este poema:
“Era a cara que tinha e foi-se embora
mas nunca foi tão visto como agora
O seu olhar é água pura água
devassa-nos dá nome mesmo à mágoa.
Ganhámo-lo ao perdê-lo. Não se perde um olhar
não é verdade meu irmão humphrey bogart?
mas nunca foi tão visto como agora
O seu olhar é água pura água
devassa-nos dá nome mesmo à mágoa.
Ganhámo-lo ao perdê-lo. Não se perde um olhar
não é verdade meu irmão humphrey bogart?
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