quinta-feira, 14 de maio de 2015

OS IDOS DE MAIO DE 1975


14 de Maio de 1975

OS ACORDOS DO ALVOR, negociados, em Janeiro de 1975, entre Portugal o MPLA, a UNITA e a FNLA, são constantemente atropelados, vive-se em Angola um clima de guerra civil. Receando pela sua segurança, minorias da população branca, sentem-se abandonadas pelo poder central e iniciam o seu regresso a Portugal e outros seguem para a África do Sul e Brasil.
A TAP inicia um programa de voos e o primeiro desses voos chega neste dia a Lisboa.
Dado elevado número de pessoas que querem regressar, Portugal pede apoio internacional e uma ponte a érea é criada com o auxílio de aviões norte-americanos, franceses, alemães, britânicos e soviéticos.
Prevendo este retorno, o governo, criara, em Março, o IARN, Instituto de Apoio ao Retornado.
Os dados oficiais registam que, durante o ano de 1975, saíram, oriundos de Angola e Moçambique, ente 500 a 700 mil retornados.

NCIONALIZADOS  os sectores dos cimentos, tabacos e celuloses. Ao todo, duas dezenas de empresas ao todo, entre as quais, A Tabaqueira, Cimentos de Leiria e Tejo.

O SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL, é fixado em 4 mil escudos. Verifica-se também, até ao final do ano, o congelamento das remunerações superiores a 12 mil escudos

Fontes:
- Acervo pessoal;
Os Dias Loucos do PREC de Adelino Gomes e José Pedro Castanheira.

Legenda: imagem do Público

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