Em Janeiro
de 2008, Sílvia Espirito Santo publicou o livro Cecília Supico Pinto – O Rosto do Movimento Nacional Feminino, Esfera
dos Livros, Lisboa.
Sinopse do
livro, feito pela editora:
«Dei tudo o que tinha. O Movimento foi a
minha vida! (…) Os militares e o trabalho no Movimento foram, de certo modo, os
filhos a que me dediquei.» Em 1961, Cecília Supico Pinto fundou o
Movimento Nacional Feminino. Uma organização independente do Estado que
congregava as mulheres portuguesas no auxílio moral e material aos soldados que
lutavam nas antigas colónias portuguesas. Durante treze anos, Cecília Supico
Pinto multiplicou-se em viagens entre a metrópole e as «províncias
ultramarinas», ameaçadas pelos movimentos independentistas. Cilinha, como
era conhecida, vestiu o camuflado, dormiu em tendas de campanha, esteve debaixo
de fogo e embrenhou-se no mato de África, mesmo quando um acidente a obrigou a
andar de muletas e com um pé engessado. Tudo em nome de uma missão. Na bagagem
levava mantimentos, recordações e anedotas para contar aos soldados
portugueses. Cilinha foi a primeira-dama do Estado Novo de Salazar,
«um verdadeiro príncipe», que apreciava a sua alegria, ria-se das suas
anedotas, admirava a sua frontalidade e escutava os seus conselhos. Garante
que, muitas vezes, o aconselhou a ir a Angola. O presidente do Conselho
resistiu sempre. Elogiada por muitos, mas principalmente criticada por outros
tantos.
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