domingo, 12 de fevereiro de 2017

DIFERENTES ESPÉCIES DE BOAS


Queremos escrever canções que sejam maiores do que a própria vida. Falar dos estranhos momentos que nos aconteceram, das coisas esquisitas que vimos. Temos que conhecer e compreender as coisas e depois ultrapassar o que elas têm de banal. A precisão aterradora que os antigos usaram para inventar as suas canções não é trivial. Às vezes, ao ouvir-se uma música, a nossa mente dá um salto em frente. Encontram-se padrões semelhantes no modo como se passam as coisas. Nunca encarei as canções «boas» ou «más», penas como diferentes espécies de boas.

Bob Dylan em Crónicas

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