sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

DÉCIMO POEMA SOBRE A MORTE DE DEUS


Voltava a ser coisa imóvel e fria.

Dizia: tinhas a tua hora marcada.
O amor não é coisa para desperdiçar
com os cegos paralíticos e lázaros.
Como se fosse Deus.

António Rego Chaves em Três Vezes Deus


Nota do editor: o primeiro poema está publicado em Dizendo-me Aqui Estou


Legenda: não foi possível identificar o autor/origem da fotografia.

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