Depois de um concerto meu em Sevilha,
saiu uma crítica que dizia: “Portugal ya encontradio su Jacques Brel.” E
pensei: “Grande elogio”, vou prestar atenção a Jacques Brel e disse: “Caraças,
estamos aqui na presença do maior intérprete de todos os tempos.” Comecei a
perceber as suas letras, verdadeiros poemas. Não sei se ele é um poeta que
canta, um cantor que escreve poema, um ator que também canta ou um cantor que
também representa. Só sei que é a coisa mais sublime e mais perto do divino que
já ouvi na minha vida.
Salvador
Sobral
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