quinta-feira, 29 de agosto de 2024

O OUTRO LADO DAS CAPAS


O título, A Rapariga Que Roubava Livros, sempre andou a dançar em redor de mim, por dias e mais dias, até passaram anos.

O filme de Brian Percival, de 2013, baseado no livro, não vi. Talvez um dia aconteça.

Nunca li algum livro de Markus Zusak, escritor australiano, filho de mãe alemã e pai austríaco.

Fiz por esquecer o que, normalmente aparece nas badanas, e que no livro aparece na capa. O New York Times considera-o «brilhante», o The Guardian declara-o como «uma leitura impossível de interromper.»

Ao livro terei que voltar. Houve muita coisa que me escapou.

Já não lerei como sempre li?

Apenas o silêncio. O medo. Ou palavras relacionadas: terror, horror, pânico, pavor, alarme

Max Vandenburg escrevia no seu livro:

«De uma janela da Rua Himmel, as estrelas incendiaram os meus olhos.»

Passados tantos anos que horas serão agora na Faixa de Gaza? 

Ou a eterna busca de flores azuis no deserto.

Ainda Max Vanderburg:

«Silêncio não era sossego nem calma, e não era definitivamente paz.»

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