«Eu estive sob escuta telefónica da PIDE
e recordo-me de um telefonema romântico em que eu estava embrenhado e que foi
interrompido por uma forte voz masculina que, impaciente com os meus rodeios,
disse qualquer coisa delicada como “põe-te mas é na gaja”. Os polícias desse
tempo, pouco preocupados com o sigilo das suas escutas e irritados com a
irrelevância do que ouviam, não hesitavam em ter uma intervenção ativa no que
escutavam.»
Luís Filipe Castro Mendes, na crónica de hoje no Diário de Notícias
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