terça-feira, 13 de agosto de 2024

QUOTIDIANOS

«Eu estive sob escuta telefónica da PIDE e recordo-me de um telefonema romântico em que eu estava embrenhado e que foi interrompido por uma forte voz masculina que, impaciente com os meus rodeios, disse qualquer coisa delicada como “põe-te mas é na gaja”. Os polícias desse tempo, pouco preocupados com o sigilo das suas escutas e irritados com a irrelevância do que ouviam, não hesitavam em ter uma intervenção ativa no que escutavam.»

Luís Filipe Castro Mendes, na crónica de hoje no Diário de Notícias

Sem comentários: