Não há nada como
tomar uma resolução.
Mas há de
tomar-se e executar-se; aliás, se o caso é difícil e complicado, pouco a pouco
as dúvidas surgidas começam a enlear-se outra vez, a enredar-se... a surgir
outras novas, a apresentarem-se as faces ainda não vistas da questão... enfim,
se o intervalo é largo, quando a resolução tomada chega a executar-se, a maior
parte das vezes já não é por força de razão e de convicção que se faz, mas por
capricho, ponto de honra, teima.
Almeida Garrett em Viagens na Minha Terra
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