Vimos o Evangelho Segundo S. Mateus no Cinema Monumental.
A Aida guardou os bilhetes.
Eugénio
de Andrade dizia que pouco sabia de Pasolini, mas naquele tempo eu não sabia
nada sobre Pasolini.
Seriamente
mutilado pela censura de Salazar, o filme mostrava um Cristo que pouco
correspondia ao Cristo que a Igreja nos mostrava, que queria que víssemos.
Uma
inquietude.
Outra
inquietude se vai instalando a juntar ao crime de Abecassis quando mandou
destruir o Cinema/Teatro Monumental.
Notícias
vindas no Público, Setembro de 2023, Outubro do mesmo ano, revelavam que havia
propostas para o espaço Monumental. O ministro da Cultura de então, Pedro Adão
e Silva defendia que Lisboa precisava de salas de cinema com porta para rua e
não encafuadas em centros comerciais rodeados de baldes com pipocas.
Não voltámos
a ter notícias sobre estes projectos, entretanto o governo já é um outro.
Até quando?
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