Fui seguindo o meu pai. Que era um homem conservador. Um conservador que me ensinou valores de solidariedade que eu, que sou de esquerda, muitas vezes não encontro em pessoas que se dizem de esquerda ( e que têm gestos que contrariam a ideologia que dizem professar). Era uma pessoa contraditória. Gosto da contradição. Nunca vi no meu pai jactância pelo facto de ser conservador. Nunca disse; “Eu sou melhor.”
2 comentários:
conheço isto.
LT
A escolha de imagens para alguns dos textos que por aqui vão aparecendo, não é tarefa fácil.
Muitas vezes alguém perguntará do porquê da ilustração
Esta, que tu conheces, tem a ver com algumas coisas que fomos conversando sobre o teu pai e que, penso, acompanha o que a Ana Luísa Amaral diz sobre o pai.
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