O Verão de 2012
Paulo Varela
Gomes
Edições
Tinta-da-China, Lisboa, Janeiro de 2013
Deixou que se esvaíssem todos os projectos e planos, e
tentou aprender a difícil arte de viver um dia de cada vez, como um moribundo,
pensando que o mesmo devia suceder aos soldados na guerra, absolutamente
lúcidos em relação à contagem decrescente a que todos os seres vivos estão
submetidos desde o momento em que nascem e para quem a morte já não é a
abstracção distante com que a maioria desses seres se entretém.
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