16 de Abril de 1975
O CONSELHO DE
MINISTROS decidiu nacionalizar as indústrias básicas e de transportes:
CP, TAP,
Companhia Nacional de Navegação, Companhia Transportes Marítimos, Siderurgia
Nacional, Cidla, Sonap, Petrosul, Sacor, Soponata e catorrze empresas de
produção, transporte e distribuição de energia eléctrica.
Um passo
decisivo susceptível, escreve o República de consequências
extraordinárias para a construção de uma sociedade digna e justa.
O ministro da
Indústria e Tecnologia, João Cravinho, anunciou que estão em estudo medidas de
controlo, incluindo a nacionalização, quando apropriado, dos principais
empreendimentos mineiros, das indústrias de tabacos, cervejas, celulose,
adubos. Os cimentos, as metalomecânicas pesadas, a construção naval, a
indústria farmacêutica e a Petroquímica.
Até ao final do
ano, Mário Murteira, ministro do Planeamento e Coordenação Económica, garantiu
que géneros de primeira necessidade não serão aumentados: pão, carne, leite, açúcar, azeite, farinha,
frango, bacalhau.
UM ENXAME DE
GENTE, dizendo-se civilizada, democrata-cristã, tem vindo a escandalizar-se com
a ocupação de casas que, por cidades, vilas e aldeias, estavam abandonadas, ocupadas
por gente que não tem onde dormir.
Escandalizados,
depois de terem convivido, durante 48 anos, tão docemente com a ditadura, a pide,
os tribunais plenários, a guerra colonial,,,
Fontes:
- Acervo
pessoal;
- Os Dias
Loucos do PREC de Adelino
Gomes e José Pedro Castanheira.
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