sábado, 18 de abril de 2015

OLHAR AS CAPAS


Finisterra

Carlos de Oliveira
Capa: Sebastião Rodrigues
Livraria S´da Costa Lisboa, 1978

Quer dizer: não pões de lado a esperança…
O modelo copia o real, sem deturpar. E ela tem esperança; pelo menos, em parte.
Mas tu duvidas.
Não confundo esperança e ilusão.
Estéreis, uma e outra. Como distingui-las?
Pela intensidade.
Lérias. Vocês os dois representam (no plano que sabemos) a maquete estéril, para usar (repetir) a palavra exacta. Esta artimanha não altera nada.
Altera. Transfere o problema (do particular em geral), integra-o na natureza das coisasa. Se não me engano, o teu adjectivo identifica todos os termos: ela, eu, a maquete e o resto. Afinal, passando através da aparência, concordas comigo.
Ninguém diria…

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