domingo, 13 de setembro de 2015

OLHARES


Descer a Rua da Misericórdia, antiga Rua do Mundo, um nome muito mais catita, ainda faltarem largos passos e sentir o cheiro do café moído no velho moinho vermelho em cima do balcão esquerdo de quem entra, de A Carioca.

Uma das casas de comércio mais antigas de Lisboa.

Praticamente estão desaparecidas as casas especializadas na venda de chás e cafés.


O sítio da Camara Municipal de Lisboa, diz sobre A Carioca:

Existe desde 1936 tendo sido vendida, em 1993, à Torrefação Negrita.
Na fachada da loja, duas montras vermelho vivo são emolduradas por mármore negro. No interior, sobre o balcão, encontramos a balança e moinhos tradicionais também de um vermelho garrido, e ao lado, uma enorme máquina de moagem com mós de pedra. Nas prateleiras dos armários em madeira, encontramos chá avulso e embalado, chocolates, rebuçados, e acessórios para confecionar café. 


Ao fundo grandes painéis em vidro evocam o emblema da casa - a carioca (negra brasileira) segurando uma chávena de café fumegante.
A Carioca ocupa-se do café desde o grão verde, tratando da torragem, até à moagem e confeção de lotes. Alguns puros ganharam fama – o Palace, o Presidente, o Tavares.
Quanto aos chás, tem cerca de 80 variedades entre os clássicos e os aromatizados, como por exemplo o Rosas da China.

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