Hoje, JohanCruijff morreu pacificamente em Barcelona, rodeado pela família depois de uma dura
batalha contra um cancro no pulmão.
Morreu mais um
mágico do futebol, uma lenda.
Vai ficando mais
vazia a minha galeria.
São inúteis as
palavras para descrever Johan Cruijff.
Dos mais
espantosos jogadores que já tive oportunidade de ver.
E são muitos.
Uma única vez
vi-o ao vivo.
Noite de má
memória.
Estádio da Luz,
19 de Fevereiro de 1969, 2ª mão da 2ª eliminatória da Taça dos
Campeões
Europeus.
Na 1ª mão, em
Amsterdão, o Benfica tinha vencido, com alguma sensação, o Ajax por 3 a 1.
Falou-se de
favas contadas.
Pois é.
No jogo da Luz,
aos 33 minutos da 1ª parte, já o Ajax estava à frente na eliminatória.
Quem marcou os
dois primeiros golos?
Cruijff, pois
então!
A 15 minutos do
fim, o José Torres marcou e levou a eliminatória para um terceiro jogo.
Por aqueles
tempos, em caso de desempate, recorria-se a um terceiro jogo.
A 5 de Março, em
Paris, o tira-teimas.
Emigrantes em
peso, no Estádio Colombes.
Com zero a zero
ao fim dos noventa minutos, recorreu-se a um prolongamento de trinta minutos.
Aos 92 minutos
Cruijff marcou o primeiro golo e, num ápice, seguiram-se mais dois, metidos por
um tal de Danielsson.
Foi o adeus o
Benfica e começava a ascensão de Johan Cruijff.
O Ajax chegaria
à final, mas perdeu-a para o Milan.
Contudo, nas
épocas de 70/71, 71/72, 72/73 venceria as respectivas finais.
Sem comentários:
Enviar um comentário