Se o navio afunda
a solução é atirar ao mar os passageiros.
E quando estivermos todos no fundo mar com o navio,
ainda que, mortos, não o possamos saber,
teremos então finalmente conseguido
atingir o ponto luminoso do equilíbrio.
Luís Filipe
Castro Mendes, poema colocado por Nicolau Santos na sua coluna Cem Por Cento
no Expresso.
Legenda: pintura
de Júlio Pomar
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