CAIS DO OLHAR
terça-feira, 7 de junho de 2016
TUDO NORMAL
Quando Paulo Portas impôs a Passos Coelho que fosse o CDS a controlar a relação do executivo com as empresas, estava a defender o que achava ser a melhor solução para o país e para o governo de coligação com o PSD ou estava a preparar o dia em que sairia da política?
Quando Paulo Portas exigiu que o seu Ministério dos Negócios Estrangeiros fosse o motor da promoção das exportações das empresas nacionais, quando reivindicou o protagonismo da diplomacia dos negócios, acreditava ser essa a forma mais eficaz de conseguir resultados ou preparou o resultado de ontem, o anúncio da sua contratação pela Mota-Engil?
Quando Paulo Portas se demitiu"irrevogavelmente" do governo e aceitou, afinal, permanecer no executivo, promovido a vice-primeiro-ministro com a coordenação económica,estava a conquistar o quê? Depois de Passos ter "despedido" o independente Álvaro Santos Pereira do Ministério da Economia, ocupado depois pelo membro do CDS António Pires de Lima, estivemos perante um rearranjo do poder político ou um arranjo para Portas ter futuro profissional?
Pedro Tadeu no
Diário de Notícias
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