E o Portugal
Islândia disse:
Primeira grande surpresa do Europeu – titulou o jornal espanhol Marca.
Passar toda
a segunda parte do jogo a fazer cruzamentos por alto não foi nada inteligente. A equipa islandesa é constituída
por jogadores quase a roçarem os dois metros de altura e essa maneira de os
portugueses jogarem deixou-os sempre em posição confortável.
Nunca por
nunca ser, uma equipa ganha jogos apenas porque tem o melhor jogador do mundo.
Uma vez por
outra pode acontecer, mas Cristiano Ronaldo chega às fases finais de europeus e
mundiais completamente nas lonas.
Alegadamente,
no final do jogo não cumprimentou os adversários.
O adjunto de
treinador da Islândia disse:
Ele é livre de fazer o que quiser no final
dos jogos.
Cristiano
Ronaldo, com aquela sua deselegância que o caracteriza acusou ainda a seleção
da Islândia de ter "mentalidade pequena", de se dedicar ao
"anti-jogo" e de só saber jogar com "pontapé para a
frente".
O treinador
islandês não perdeu tempo em dar-lhe a adequada resposta:
Se
queriam vencer a Islândia tinham que jogar melhor. É tão simples quanto isso.
Oliver Kahn,
antigo guarda-redes alemão, não morre de amores pelo CR7 e o empate frente à
Islândia foi pretexto para deixar novas críticas ao avançado português:
Quando um jogador como ele se vai fazendo
velho, deve dar-se conta do passar do tempo. É aborrecido ver sempre a mesma
imagem, aquele exagero, aquele protagonismo. Esteve discreto. Com o papel que
desempenha, deveria ter lutado muito mais.
Os anos
pesam e é avisado encontrar soluções o mais depressa possível.
Fernando
Santos é bom homem, mas vive muito da fé que, dentro das quatro linhas, de nada
serve.
É
incompreensível que tendo jogadores em melhor forma, tenha optado por João
Moutinho, que vem de uma época medíocre, por via de uma lesão ao serviço do
Mónaco e que está muito abaixo do seu melhor.
Certo que
nem tudo está perdido, mas este jogo era mesmo para ganhar.
No sábado
defrontamos a Áustria.
Vamos a ver,
como diz o cego.
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