Os portugueses
apostam 14 milhões de euros por dia.
Os primeiros seis
meses deste ano mostram que nunca se apostou tanto em Portugal.
Totobola,
Euromilhões, Totoloto estão a perder terreno nas escolhas.
As Raspadinhas e
Placard são os jogos mais escolhidos.
Um dos prémios mais
altos que alguma vez ficaram por reclamar foi um prémio de Joker, de sete
milhões. A Santa Casa chegou a publicar anúncios, mas o vencedor nunca
apareceu.
Os prémios não reclamados
revertem a favor do Fundo Rainha Dona Leonor de reabilitação das Misericórdias.
PGR
A direita em Portugal
tomou como dores muito suas a permanência de Joana Marques Vidal na Procuradoria-Geral
da República.
A histeria foi muita
e as razões soavam pífias.
No princípio do ano a
Ministra da Justiça adiantou um passo ao dizer que o governo entendia que o
mandato de PGR deveria ser de apenas um mandato.
Por proposta do Governo
e promulgação pelo Presidente da República, a escolha para Procurados Geral da
República recaiu em Lucília Gago.
Choveram provocações
e insultos, chegaram a falar de perseguição e saneamento.
Até Cavaco Silva
deixou o recato do lar, o estilo múmia, para nos vir dizer:
«Sou levado a pensar que esta decisão política de não recondução de
Joana Marques Vidal é talvez a mais estranha tomada no mandato do governo que
geralmente é reconhecido como geringonça.»
Marcelo Rebelo de
Sousa não deixou cair a observação de Cavaco:
«Todos sabemos que quem nomeia as procuradoras-gerais da República são
os Presidentes, não são os governos. Portanto, a nomeação da procuradora-geral
da República foi minha e de mais ninguém.»
Os jornalistas
insistiram e voltaram a lembrar o que disse Cavaco Silva.
Ainda Marcelo:
«O que me está a dizer é que o
presidente Cavaco Silva, no fundo, disse que era a mais estranha decisão do meu
mandato. Perante isso, tenho sempre o mesmo comportamento: entendo
que, desde que exerço estas funções, não devo comentar nem ex-Presidentes, nem
amanhã quando o deixar de o ser, futuros presidentes, por uma questão de
cortesia e de sentido de Estado, e não me vou afastar dessa orientação.»
TAP
O título pertence à
1ª página do Público de 23 de
Setembro.
Em determinado tempo,
os nossos governantes «concluíram» que em Portugal não havia ninguém que
percebesse de aviões e foram buscar ao Brasil a excelência de um tal Fernando
Pinto.
Esteve no cargo de
presidente da TAP vários anos com ordenados e mordomias de excepção.
Tanto quanto agora
foi tornado público, o homem permitiu que fossem gastos 500 milhões de euros
num estranho negócio com a Vem-Varig Engenharia e Manutenção e, tanto quanto se
diz pelos corredores, foi fazendo caminho para que a TAP fosse vendida ao seu
amigo Efromovich.
Ficamos a aguardar as
cenas dos próximos capítulos.
ASSIM COMO A GUERRA
DO SOLNADO
Vasco Lourenço desde
o início afirmou que o roubo das armas em Tancos, ocorrido em Julho do ano
passado, era uma história muito mal contada.
Chegou a falar-se que
a pátria estava em perigo, que a NATO nos iria retirar confiança política e
militar.
Soube-se agora, que
as armas, depois de roubadas, ficaram numa propriedade da avó do principal
autor do roubo. Tentou vendê-las mas não apareceram compradores. Entalado que começou
a estar, congeminou, com «colaboração» de «gnrs» e outras tropas, a manobra de
diversão em que, por artes mágicas, as armas apareceram numa quinta na
Chamusca.
Ninguém sai bem desta
história rocambolesca: militares, polícias e assim como assim, o próprio
governo.
Já há detidos e
segue-se agora o tempo da Justiça.
Lento, muito lento,
como sabemos que esse tempo é.
Muita água continuará
a passar por debaixo das pontes.
ASSIM VAI O PSD
Marques Mendes, o
catequista dominical da SIC, aconselhou Rui Rio:
«Tem, de ser mais humilde, menos convencido, menos arrogante.»
Entretanto Santana
Lopes continua por aí à espera que o Tribunal Constitucional dê luz verde à sua
Aliança.
A FECHAR
A FECHAR
Os portugueses são os europeus que mais pagam pela energia eléctrica.
Investigue-se!
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