Continuamos com as
entrevistas do Luiz Pacheco antologiadas em OCrocodilo Que Voa.
Hoje entramos na
entrevista feita por Mário Santos e publicada pelo Público, Março de 1995.
A primeira abordagem
do jornalista aponta para a distribuição de livros que o Pacheco editava, servindo-se do Bilhete-Postal, da entrega do livro à cobrança:
A distribuição
sigilosa é uma visitação dos inícios da Contraponto ou não encontrou editor que
o pusesse nas livrarias?
E o taco? Olha este! Isto é uma chatice, mas é infalível! Porque eu sei
que nenhum gajo vai receber o livro sem primeiro pagar ao carteiro! Eu nisto
estou muito calhado, neste esquema do postalinho. Comecei a usá-lo em 1951,
porque havia também a questão da PIDE: o livro escusava de ir às livrarias. Era
um processo de venda semiclandestina…
Se o leitor estiver
interessado no modo como funcionava o processo de distribuição do Pacheco,
encontrará, neste blogue, na etiqueta LUIZ PACHECO EDITOR, uma série de
histórias sobre o assunto.
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