As terríveis
saudades que tenho em ver um filme «noir» numa sala de cinema.
Claro que os
tenho por aí em DVD mas, desculpem, não é bem a mesma coisa.
Aliás como todos
os filmes, que obrigatoriamente foram criados para serem vistos numa sala
escura.
Filmes negros é
uma das minhas pancadas cinematográficas. É mais que um género, é uma obsessão.
Mais obsessões?
Juntem-lhe
westerns, musicais, o cinema, enfim.
Mas estávamos
nos filmes negros:
A Sede do Mal de Orson Welles, com Charlton Heston, Janet Leigh, Marlene Dietrich,
Orson Welles,
O Terceiro Homem de Carol Reed com Alida Valli, Joseph Cotten, Orson Welles,
A Relíquia Macabra de John Huston com Humphrey Bogart, Elisha Cook, Mary Astor, Peter
Lorre,
O Crepúsculo dos Deuses de Billy Wilder com Erich
von Stroheim, Gloria Swanson,
Laura de Otto Preminger com Gene Tierney, Dana Andrews, Cliffton Webb,
Key
Largo de John Huston com Humphrey Bogart,
Edward G. Robinson, Lauren Bacall, Lionel Barrymore, Claire Trevor,
Pagos a Dobrar
de Billy Wilder com Fred MacMurray, Barbara Stanwyck, Edward G. Robinson,
À Beira do
Abismo de Don Siegel com Humphrey Bogart, Lauren Bacall,
Tantos e tantos
outros, mas não estou a esquecer Chinatown, de Roman Polanski, tanto de
talento como de execrável, com Jack
Nicholson, Faye Dunaway, John Huston e que tem uma das mais célebres frase do cinema, dita por John
Huston, no papel de Noah Cross:
«Sou respeitável, sou velho. Os políticos, os prédios feios e as putas
tornam-se sempre respeitáveis se viverem muito tempo".
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