domingo, 16 de setembro de 2018

O QU'É QUE VAI NO PIOLHO?


As terríveis saudades que tenho em ver um filme «noir» numa sala de cinema.

Claro que os tenho por aí em DVD mas, desculpem, não é bem a mesma coisa.

Aliás como todos os filmes, que obrigatoriamente foram criados para serem vistos numa sala escura.

Filmes negros é uma das minhas pancadas cinematográficas. É mais que um género, é uma obsessão.

Mais obsessões?

Juntem-lhe westerns, musicais, o cinema, enfim.

Mas estávamos nos filmes negros:

A Sede do Mal de Orson Welles, com Charlton Heston, Janet Leigh, Marlene Dietrich, Orson Welles,

O Terceiro Homem de Carol Reed com Alida Valli, Joseph Cotten, Orson Welles,

A Relíquia Macabra de John Huston com Humphrey Bogart, Elisha Cook, Mary Astor, Peter Lorre,

O Crepúsculo dos Deuses de Billy Wilder com Erich von Stroheim, Gloria Swanson,

A Dama de Xangai de Orson Welles com Orson Welles, Rita Hayworth, Everett Sloane, Glenn Anders,

Laura de Otto Preminger com  Gene Tierney, Dana Andrews, Cliffton Webb,

Key Largo de John Huston com Humphrey Bogart, Edward G. Robinson, Lauren Bacall, Lionel Barrymore, Claire Trevor,

Pagos a Dobrar de Billy Wilder com Fred MacMurray, Barbara Stanwyck, Edward G. Robinson,

À Beira do Abismo de Don Siegel com Humphrey Bogart, Lauren Bacall,

Tantos e tantos outros, mas não estou a esquecer Chinatown, de Roman Polanski, tanto de talento como de execrável, com  Jack Nicholson, Faye Dunaway, John Huston e que tem uma das mais célebres frase do cinema, dita por John Huston,  no papel de Noah Cross:

«Sou respeitável, sou velho. Os políticos, os prédios feios e as putas tornam-se sempre respeitáveis se viverem muito tempo". 

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