O presidente da
Assembleia da República, Ferro Rodrigues, a segunda figura do Estado,
apelou a que os portugueses, no domingo, se desloquem de forma massiva a
Sevilha para que possam apoiar Portugal nos oitavos de final do campeonato da
Europa.
Isto é de uma
irresponsabilidade confrangedora!
4 comentários:
Ó Sammy, qual de nós não teve já, num momento de euforia, o coração ao pé da boca? O Ferro Rodrigues simplesmente foi, naquele momento, um comum mortal que disse o que sentia-é um ser humano.
Sabemos que tem (altas) responsabilidades, e ele mais do que ninguém o saberá, mas não sei se foi irresponsabilidade ou foi simplesmente humano (e não máquina)?
As suas declarações posteriores, já na Assembleia da República, é que já são inadmissíveis.
Sim, a paixão futebolística não se explica.
Acontece que Ferro Rodrigues não é um comum mortal. É o segundo responsável político do país.
Sevilha vive momentos pandémicos de uma gravidade semelhante, ou pior, aos que vivemos por aqui.
O que ele disse é lamentável.
E caro, Seve, não vejo euforia nenhuma na passagem de Portugal aos oitavos finais do campeonato da Europa, após a vitória sobre uma mediana Hungria, uma derrota miserável frente à Alemanha, um empate coxo com a França. É chato que os bons jogadores que temos sejam, mediocremente, dirigidos por um seleccionador medroso, conservador que olha mais à sua fé religiosa do que ao resto.
Sem dúvida que merecíamos um melhor seleccionador e, se calhar, um melhor Presidente da Assembleia da República, embora seja um tacho (é mesmo um tacho) que qualquer um de nóa poderia desempenhar positivamente.
Quamto ao "beato" anda a estragar gerações de belíssimos jogadores e a dar uma péssima imagem do futebol português (chato, aborrecido, de marcha atrás, resultadista, sonolento).
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