Um jovem de 16 anos
que encomendou a comida e a roubou ao motociclista começa hoje a ser julgado
por um colectivo.
Três juízes, um procurador e um oficial de justiça são os meios
destacados hoje, na 3.ª Vara Criminal de Lisboa, para o julgamento de um jovem
de 16 anos que roubou pizas a um motociclista da empresa Telepizza quando este
foi entregar a encomenda feita online, no valor de 31,50 euros. Indignado com a
"distração" do Ministério Público, "que mandou este processo por
roubo para um coletivo" nas varas criminais, o advogado de defesa oficioso
do menor, Vítor Parente Ribeiro, garantiu, em declarações ao DN, que as custas
judiciais para o seu cliente "serão bem mais elevadas do que o produto do
roubo". "Se o miúdo for condenado, terá de pagar os meus honorários
que rondam os quatrocentos e tal euros e as custas nunca inferiores a três
unidades de conta. No conjunto, mais de mil euros. Mas como ele não tem
condições para pagar, vai ser o Estado a suportar estes custos",
sublinhou.
Do Diário de Notícias
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