Completavam-se.
Eram um todo.
Acabaram no dia
em que uma tal Yoko Ono apareceu entre fileiras a por e a dispor.
A morte de John
Lennon, agora ocorrida, não tira nada a um fenómeno chamado de The Beatles que
marcou toda uma geração e por aí fora.
Um grupo de
guedelhudos, uma instituição, um tempo em que as mínimas coisas, as coisas mais
simples, outras coisas, eram “à beatles”.
O selo nítido,
insolente, lançado pelos tempos fora, um estilo que marcou a História da
Música.
Os bailes de
sábado á noite. Os discos riscados, sabemos porquê.
Esse
extraordinário trabalho que é a “Banda dos Corações Solitários do Sargento
Pimenta”.
Eles foram o escândalo
que levou os senhores bem-educados, os moralistas decadentes, a declararem que
ter cabelos compridos era o mesmo que ter ideias curtas.
O que ficou dos
Beatles é muito, acima de tudo ensinaram-nos a gostar de música.
À porta do
luxuoso edifício de apartamentos onde vivia, em Nova Iorque, Jiohn Lennon foi,
estupidamente, assassinado por um louco colecionador de autógrafos.
(8 de Dezembro
de 1980)
Sem comentários:
Enviar um comentário