Aconteceu-me
agora, neste findar de ano.
Tenho de
notícias de amigos e conhecidos que, junto aos ecopontos da cidade, encontram
caixas e sacos com livros e revistas.
O José Pacheco
Pereira, por exemplo, é um campeão na recolha de livros e outros documentos.
Manhã cedo, a caminho
na padaria, encontrei um saco com livros, que já tivera mais quantidade, mas ainda
consegui respigar:
A 23º edição (1998)
de A Sibila de Agustina Bessa-Luís,
A Ilha do Tesouro, uma adaptação na colecção de Clássicos Juvenis da Porto Editora,
Lugar de Massacre de José Martins Garcia
Ulisses,
numa adptação de Maria Alberta Menéres
O Segredo do Rio de Miguel Sousa Tavares
Livros para
colorir da Porto Editora
O Manual do Pai de Will Glennon
Contra o Fanatismo de Amos Oz
Diversos livros
infantis para desenhar e colorir.
Que leva alguém
a abandonar livros?
Serão vários os
motivos, mas convém realçar que houve o cuidado de os deixar à disposição de
quem passasse e não os enfiar ecoponto abaixo.
Num
agradecimento a esse alguém, irei ler – finalmente! – A Sibilina de
Agustina Bessa-Luís.
Já por aqui
deixei escrito que os meus preconceitos com a autora são mais políticos que literários.
Tentarei, por
estes primeiros tempos do ano prestes a começar, tentarei explicar melhor esse
preconceito.
Sem comentários:
Enviar um comentário