segunda-feira, 1 de julho de 2019

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Na então pequena biblioteca do meu pai, não existiam livros de poesia mas existiam livros de António Sérgio.
À poesia cheguei mais tarde pelos próprios passos, mas a obra de António Sérgio foi-me fundamental, fortíssimo pilar de um edifício em construção.
Tinha 15 anos, muitas coisas não entendia, mas para isso lá estavam as conversas que ia mantendo com o meu pai e com o meu avô.
Diga-se: também falávamos de futebol, do Benfica.
Apenas por curiosidade didáctica, irei colocando aqui algumas das obras sergianas que me ajudaram naqueles começos de caminhada.

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