Politicamente,
Marcelo Rebelo de Sousa está muito longe dos meus horizontes.
Mas agrada-me ter um
Presidente da República que gosta de livros e provoca os contactos que o povo,
pelo menos o de Lisboa, possa ter com esses mesmos livros.
Por Setembro, abre as
portas do Palácio de Belém para que se vejam livros, se ouça música, se possa
passear pelos jardins.
Tão longe, mesmo
muito longe, da múmia bafienta e cavaquista que tivemos de aturar.
Mas Marcelo não deixa
de ser um homem perigoso.
Atrás, tem largos
anos de comentador político nas páginas do semanário Expresso, nas televisões.
Por esses lados, foi
cozinhando o caldo que lhe permitiu chegar a Belém.
Ainda não
conseguiu responder se está interessado numa nova candidatura à presidência.
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