Começou a dança das sondagens.
Segundo uma sondagem realizada pela Universidade Católica para a “RTP,/Antena 1/Diário de Notícias/Jornal de Notícias”, se as eleições de 5 de Junho fossem hoje, os resultados revelariam que o PS teria 36 por cento das intenções de voto o PSD 34 por cento, o CDS-PP 10 por cento, a CDU 9 por cento e o Bloco de Esquerda cinco por cento.
Uma outra sondagem, da responsabilidade da Eurosondagem para a “Rádio Renascença/SIC/Expresso” dava o PSD com 35,8 por cento e o PSD com 32,5 por cento.
Uma terceira sondagem para o “Público/TVI” aponta para o PSD com 37 por cento, o PS com 34,8 por cento, o CDS com 10,5 por cento, ao CDU com 7,9 por cento, o Bloco de Esquerda com 7 por cento.
As sondagens foram realizadas antes do conhecimento do Programa da Troika e, para já, não vale a pena andar a pescar na maioria de esquerda, ou na de direita. O que há, claramente, é uma intenção de votos naquilo a que poderemos chamar centrão, no fundo os partidos que assinaram o memorando da troika.
Contudo, o sempre leal, venerando e obrigado “Diário de Notícias”, no seu editorial de hoje, não hesita num apontar de caminhos:
“Caso estes resultados se confirmem dentro de um mês, o quadro que sairá das próximas eleições não será, pois, muito diferente daquele que tínhamos até 7 de Abril, quando Cavaco Silva dissolveu a Assembleia da República. E nesse contexto, caberá ao Presidente evitar o impasse institucional de que o País não precisa”.
Em tempo - Eduardo Catroga, ontem nas televisões, com uma leviandade de bradar aos céus, dizia que o Programa da Troika era melhor que o PEC IV, porque foi o PSD que o negociou.
Lembra a velha história do mafioso que, ao entrar na cela da prisão, pergunta ao outro:
"E tu? Estás aqui inocente de quê?"
Esta gente nunca há-de ter vergonha na cara!
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