Uma frase, velha como o mundo, diz-nos que se os políticos dissessem a verdade não ganhavam eleições.
Três partidos assinaram o memorando com a troika: PS, PSD, CDS.
Comprometerem-se a cumprir escrupulosamente, seja que partido ganhe as eleições de 5 de Junho, o que ali ficou escrito.
Nenhum dos líderes dos três partidos disse, ainda, que vai aplicar na integra este “programa de governo”.
Andam às voltas, a contar histórias para camelos, a inventar cenários, coligo-me com este, não me coligo com aquele, enfim…
O que resta é que o país, seja com que governo for, não tem possibilidades de pagar este, ou qualquer outro, empréstimo.
Alguém está a contar com milagres…
O futuro é mais que negro!
Belmiro de Azevedo, presidente da maior mercearia do País, defendeu que a redução do IRC e da Taxa Social única é a melhor maneira de promover o crescimento e criação do emprego.
"Esse dinheiro é altamente reprodutivo", afirmou escusando-se a fazer considerações político-partidárias.
Disse ainda que “o espectro de não ter emprego é das coisas piores que há na vida das pessoas e isso pode afectar muito a coesão social”
Se por acaso Belmiro, enquanto lhe serviam o pequeno-almoço, passou os olhos pelo “Diário de Notícias” pôde ler que os salários dos privados, em Portugal, vão ser os únicos a baixar na Europa.
Nada que ele não saiba já, nada que ele há muito não venha praticando nas suas muitas e diversas empresas.
Decididamente não há milagres!
Legenda: Títulos do “Diário de Notícias”, 9 e 11 de Maio, meros e soltos exemplos.
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