Caiu mal aquela intervenção de José Sócrates no intervalo da bola. Por cá até houve quem tivesse gostado mas, na estranja, é que não gostaram mesmo.
Um artigo publicado no “Finantial Times” não faz a coisa por menos e coloca em título:
“Não se pode gerir uma união monetária com governantes como o Sr. Sócrates.
Em Bruxelas, uma fonte diplomática disse:
"Surpreende-me que um programa de austeridade que implica perda de soberania seja apresentado como uma vitória negocial".
Numa entrevista ao “I” o sociólogo António Barreto, personagem longe, muito longe mesmo de uma só ideia de esquerda, já dissera:
“Também estou convencido que o primeiro-ministro, José Sócrates, precisa de ser muito, muito severamente castigado e a melhor maneira de o castigar é através da via eleitoral. Ele necessita de ser muito severamente castigado porque ele é pessoalmente responsável pelo mau estado a que Portugal chegou, as finanças públicas e o Estado.
Sim, é pessoalmente responsável pelo mau estado a que chegou o próprio Partido Socialista. Comparado com o que era o PS há dez ou 15 anos, não é o mesmo partido, com capacidade de diálogo e com tranquilidade doutrinária. Este PS já não é isso. O engenheiro Sócrates é o responsável por este caminho e deve ser severamente castigado. Creio que ele não ajudará, nem fora, nem dentro, a nenhuma solução das soluções necessárias e importantes para o país.”
Em tempo:
Não li o programa do PSD, apenas apanhei os tópicos que os media lhe consagraram.
Na lista de privatizações propostas vêm lá a privatização da REN e das Águas de Portugal. Não se conhece um único país na Europa, pelo menos, que tenha privatizado as águas, mas Pedro Passos Coelho, se for governo, declarou a intenção. Rodeado de fundamentalistas, Coelho não pensa. Irresponsável é a palavra que o teclado escreve.
Seria muito bom que se ficasse por Massamá, a passear as cadelas, a fazer, para delícia da esposa, farófias, papos de anjo, queijadas…
1 comentário:
Grande post, evidente que os derivados de "Luís Delgado" que por aí pululam, esforçam-se por branquear tudo, mas ninguém consegue enganar toda a gente o tempo todo. Só é pena que os governantes não sejam monetáriamente responsabilizados pela situação em que nos colocaram.
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