José Sócrates.
Tratou os trabalhadores, os reformados, os mais carenciados, abaixo de cão.
Tratou os empresários nas palminhas.
Por parte dos empresários, José Sócrates, recebeu hoje o profundo e aguardado reconhecimento.
Numa conferência sobre governação, organizada pelo "Diário Económico", um empresário observou-lhe que “fez um discurso muitíssimo bem conseguido, é profundo conhecedor dos problemas, mas eu tenho um problema essencial consigo: os seus actos não reflectem as suas palavras. Nos últimos seis anos, o nosso país perdeu sistematicamente competitividade. A base da riqueza do nosso país degradou-se durante o seu Governo”.
O animal que vive dentro de Sócrates, teve o seu toque de irritação, e, com a lisura que lhe é peculiar, tratou de ripostar:
“Faço o meu melhor para que as minhas palavras correspondam exactamente aos meus actos e não lhe reconheço autoridade moral para dizer que as suas palavras correspondem melhor aos seus actos do que as minhas”.
Programa da troika.
Num relatório hoje publicado, o Banco de Portugal prevê, na sequência da aplicação das medidas de austeridade previstas, a ocorrência em Portugal de uma “recessão prolongada”, que “será acompanhada de uma contracção sem precedentes do rendimento disponível real das famílias e de novos aumentos da taxa de desemprego”.
Manuel António Pina.
Terminava assim, a sua crónica de hoje no “Jornal de Notícias”:
“Faço o meu melhor para que as minhas palavras correspondam exactamente aos meus actos e não lhe reconheço autoridade moral para dizer que as suas palavras correspondem melhor aos seus actos do que as minhas”.
Programa da troika.
Num relatório hoje publicado, o Banco de Portugal prevê, na sequência da aplicação das medidas de austeridade previstas, a ocorrência em Portugal de uma “recessão prolongada”, que “será acompanhada de uma contracção sem precedentes do rendimento disponível real das famílias e de novos aumentos da taxa de desemprego”.
Manuel António Pina.
Terminava assim, a sua crónica de hoje no “Jornal de Notícias”:
“Não, não são os portugueses quem "vive acima das suas possibilidades", como constantemente bradam os banqueiros e seus factótuns nos media. Os bancos é que vivem acima das possibilidades dos portugueses”.
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