quinta-feira, 19 de maio de 2011

PORREIRO, PÁ!


José Sócrates.

Tratou os trabalhadores, os reformados, os mais carenciados, abaixo de cão.
Tratou os empresários nas palminhas.

Por parte dos empresários, José Sócrates, recebeu hoje o profundo e aguardado reconhecimento.

Numa conferência sobre governação, organizada pelo "Diário Económico", um empresário observou-lhe que “fez um discurso muitíssimo bem conseguido, é profundo conhecedor dos problemas, mas eu tenho um problema essencial consigo: os seus actos não reflectem as suas palavras. Nos últimos seis anos, o nosso país perdeu sistematicamente competitividade. A base da riqueza do nosso país degradou-se durante o seu Governo”.

O animal que vive dentro de Sócrates, teve o seu toque de irritação, e, com a lisura que lhe é peculiar, tratou de ripostar:

“Faço o meu melhor para que as minhas palavras correspondam exactamente aos meus actos e não lhe reconheço autoridade moral para dizer que as suas palavras correspondem melhor aos seus actos do que as minhas”.

Programa da troika.
Num relatório hoje publicado, o Banco de Portugal prevê, na sequência da aplicação das medidas de austeridade previstas, a ocorrência em Portugal de uma “recessão prolongada”, que “será acompanhada de uma contracção sem precedentes do rendimento disponível real das famílias e de novos aumentos da taxa de desemprego”.

Manuel António Pina.

Terminava assim, a sua crónica de hoje no “Jornal de Notícias”:
“Não, não são os portugueses quem "vive acima das suas possibilidades", como constantemente bradam os banqueiros e seus factótuns nos media. Os bancos é que vivem acima das possibilidades dos portugueses”.

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