Fui,
com o desejo de aprender como é a América. E não estava certo de estar
aprendendo fosse o que fosse. Descobri que estava a falar em voz alta para o
Charley. Ele gosta da ideia, mas o processo faz-lhe sono.
-
Aqui só para nós, vamos tentar o que os meus rapazes chamariam fazer as generalidades
dançar o jazz. Vamos pôr-lhe títulos e subtítulos. Consideremos a comida, tal
como a encontrámos. É mais que possível que nas cidades que atravessámos
acossados pelo tráfego haja bons e famosos restaurantes com ementas deliciosas.
Mas nos sítios onde se come ao longo das estradas a comida foi asseada, sem
sabor, sem cor e de uma completa uniformidade. É quase como se os fregueses não
tivessem interesse no que comem, conquanto que não tenha características que os atrapalhem. Isso é verdade quanto a
tudo excepto quanto aos pequenos almoços, que são uniformemente maravilhosos se
comermos só bacon com ovos e batatas fritas. À beira das estradas nunca tive um
jantar realmente bom nem um pequeno almoço realmente mau. O bacon ou as salsichas
eram bons e acondicionados na fábrica, os ovos frescos ou conservados frescos
pela refrigeração, e a refrigeração era universal.
John
Steineck em Viagens com o Charley
1 comentário:
Realmente isto é a América!
-e eu nunca lá fui-
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