sexta-feira, 4 de setembro de 2015

NÃO HÁ FESTA COMO ESTA!


Abre hoje mais uma Festa do Avante.
Já vão 39!
O tempo feliz dos inícios de Setembro.
Não haver FESTA COMO ESTA é uma verdade insofismável.
Logo, já lá vamos jantar e ficaremos a ouvir a Sinfonieta de Lisboa que, este ano, se debruça sobre o Cinema.

O Cinema pertence, claramente, às formas de Arte cujos vários componentes e dispositivos, criativos e técnicos, de forma mais intensa, ágil e surpreendente agem dialeticamente entre si.
Não por acaso, o Cinema encontra-se também no número daquelas artes que, de modo significante e privilegiado, mais intervêm e influem sobre a produção, a representação e o movimento das ideias, fazendo-o com graus de profundidade que vão do puro entretenimento ao ensaio mais elaborado.
Mas será que isto acontece independentemente do nosso saber, vontade e consciência? E como funcionarão, neste fascinante processo de fruição e percepção, no que concerne à sua importância e peso relativos, dois dos nossos sentidos essenciais — a visão e o ouvido ou, se quisermos, o ouvido e a visão?
No tradicional Concerto que já se tornou um hábito na abertura da Festa do «Avante!», a nossa proposta este ano é a de que prestemos particular atenção à Música no (ou para) o Cinema. Quer dizer: à Música dos grandes mestres de todos os tempos que o Cinema aproveitou para jogar com as histórias, as imagens, os bonecos, os diálogos, os ruídos ou mesmo outras músicas; ou à Música que os grandes compositores de bandas sonoras inventaram para contrastar emoções, reforçar pensamentos ou fazer ouvir-se nos próprios locais da paixão, da intriga ou da luta.
Que o mesmo é dizer: propomos que procuremos “escutar” aquilo que porventura não “vemos” quando vamos ao Cinema. Com olhos de ouvir!

Toda a programação da Festa pode ser vista aqui.

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