Velhadas que
sou, apetece-me o desplante de dizer que não mais voltarei a encontrar uma
figura como Vitor Silva Tavares.
Estive com ele
apenas duas vezes.
Uma à porta da
Livraria Sá da Costa aquando do lançamento de Para Já Para Já.
Outra, numa
manhã de Abril do ano passado, no Subterrâneo 3.
A primeira foi
circunstancial a outra demorada e inesquecível.
Tão inesquecível,
a conversa envolveu-me tanto, que esqueci, até de tirafazer um boneco ao Vítor
e às mágicas paredes recheadas de livros do Subterrâneo, com aquele cheiro
que um dia ouvi designar por cheiro a romances policiais.
O Vitor tem
vindo aqui por estes dias
Pelos dias que
forem calhando, assim continuará.
Pode ser a
evocação que alguém lhe fez.
Ou ma frase sua,
um pedacinho de texto que deixou escrito por ali, por acolá.
Por isso, saco
de Para Já Para Já, este murmúrio para infância, de uma ternura
arrepiante:
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