Quando o meu
pai não quis ir ver o Cinema Paraíso, o filme de Giuseppe Tornatore,
andou para ali às voltas e fiquei com a vaga ideia de me ter falado numa
crónica do Carlos Pinhão que eu não tinha lido, pelo que não lhe pude adiantar
qualquer comentário e nasceu por ali um qualquer silêncio.
Acabei por
recuperar essa crónica do Carlos Pinhão.
Lia-a mais
que uma vez, ainda hoje voltei a relê-la, e não encontro qualquer motivo de,
por ela, o meu pai não querer ir ver o filme.
Passado todo
este tempo, os motivos eram outros. Bem fortes e sem qualquer porta de saída, a
não ser aquela que veio a acontecer.
Mas fica a
crónica do Carlos Pinhão:
Como
complemento fica também uma crónica do Jorge Listopad, sobre Cinema Paraíso:
3 comentários:
Tenho pena de não conseguir ler a crónica (está elegível) do Carlos Pinhão, porque era um jornalista que considerava.
O Jorge Listopad...desculpa-me ó Sammy, mas sempre me pareceu um bocadinho gágá (sem qualqur desrespeito).
Mas atenção que sinto-me na obrigação de evidenciar que a minha intenção no meu comentário anterior poderá ser mal interpretada (relativamente ao gágá-era aquela sua maneira de se expressar, certamente por força da sua língua mãe-era de Praga-prima celta de Braga, Checoslováquia). Tal como considerava o Carlos Pinhão também o Jorge Listopad me merecia todo o respeito e consideração e até o vi nos últimos dias de vida num Lar ali para os lados da Feira das Indústrias (à Junqueira), já muito debilitado numa cadeira de rodas. Tenho um livro dele muito interessante de pequenos ensaios:("SECOS E MOLHADOS").
Experimente clicar sobre a imagem do texto. Não sou um especialista destas coisas mas, por vezes, resulta.
Por mim, não era necessária qualquer explicação, caro Seve.
Se leu os «Secos e Molhados» não poderia considerar Jorge Listopad um «gagá».
Há coisas que escrevemos, dizemos, que nos saltam assim sem saber como. Bem-vindo ao clube.
Por aqui, já temos idade suficiente para não nos escandalizarmos por dá cá aquela palha.
Abraço
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